sábado, 21 de janeiro de 2012

Extraindo energia de raios

Steve LeRoy é um cientista que desenvolveu um sistema capaz de captar e armazenar a energia de um raio. Para demonstrar sua idéia, Steve criou um modelo demonstrativo no qual ele induzia a formação de um tremendo arco voltaico a partir de uma bobina de alta tensão. O raio de laboratório foi capaz de manter funcionando uma lâmpada de 60 watts durante 20 minutos.
 


A pesquisa abriu uma porta significativa para a geração e utilização de energia limpa, vinda da natureza. Seguindo as dimensões do modelo e extrapolando as grandezas para as grandezas reais é possível estimar que uma tempestade comum do meio-oeste americano produza energia para manter todos os EUA funcionando por 20 minutos. Isso significa que um único raio, como este aí da foto é capaz de alimentar 30.000 casas por um dia inteiro. A pesquisa é super útil e vem em um bom momento histórico, quando a humanidade está consumindo energia elétrica como nunca consumiu antes.
No Brasil este tipo de tecnologia poderia ser uma fonte promissora de matriz energética, o que nos possibilitaria entre outras coisas exportar grandes quantidades de eletricidade. A explicação para isso é que o Brasil é o país do mundo em que mais se registram tempestades elétricas. Por ano, cerca de 60 milhões de raios atingem o território
brasileiro, estima o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. É o dobro da incidência nos Estados Unidos, por exemplo. Cada descarga representa prejuízos variáveis para o setor de energia. Ao todo, os raios causam um prejuízo de US$ 1 bilhão anual à economia do Brasil, segundo o Elat.
O setor elétrico é o que acumula mais perdas, com cerca de R$ 600 milhões por ano. Depois seguem os serviços de telecomunicações, com prejuízo de cerca de R$ 100
milhões por ano. Também são atingidos os setores de seguro, eletroeletrônicos, construção civil, aviação, agricultura e até pecuária.
Uma explicação para essa grande quantidade de raios deve-se ao tamanho do território, condições climáticas e a ausência de grandes elevações no seu relevo.
O Brasil deveria entrar de cabeça neste tipo de estudo, para transformarmos prejuízo em lucro. Se a parada baixasse só um pouco as contas de luz já tava valendo, né?

Fonte:  < http://www.mundogump.com.br/extraindo-energia-de-raios/ >

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