A Terra encontra-se coberta pela atmosfera, logo existe sempre um certo
nível de pressão atmosférica em qualquer ponto do planeta. No entanto, e
como já vimos, a pressão varia consoante a temperatura e a altitude,
como se fosse um lençol todo aos altos e baixos. Nos pontos em que as
pressões se encontram mais altas ou mais baixas dizemos que existem
centros de altas ou baixas pressões, sendo que a pressão atmosférica em
volta destes centros se pode estender (alta ou baixa, de acordo com o
seu centro) por áreas mais ou menos extensas.
Anticiclones Centros de Altas Pressões |
Ciclones Centros de Baixas Pressões |
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O ar movimenta-se:
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O ar movimenta-se:
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A espiral movimenta-se para:
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A espiral movimenta-se para:
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Associado a ventos fracos e bom tempo, pois quando o ar desce não leva à condensação. | Associado a ventos fortes e mau tempo, pois quando o ar sobe leva à condensação. |
Então, os anticiclones acontecem quando está calor e os ciclones
quando está frio? Sim, os anticiclones estão associados ao calor e os
ciclones ao frio; mas não, o funcionamento dos centros de pressão não é
assim tão simples.
O planeta encontra-se coberto por massas de ar, que podem ser
grandes ou pequenas, com características próprias: umas muito quentes,
outras apenas quentes, outras mais ou menos e por aí fora até chegar às
massas muito frias. Portanto, podem existir anticiclones (associados ao
calor) com massas de ar mais frescas enquanto outros têm massas de ar
muito quentes, causando à mesma contrastes de temperatura - lembrem-se a
temperatura pode ser mais quente num objecto do que noutro
independentemente de estarmos a falar de temperaturas muito altas ou
não.
Então, afinal, como é que se formam os centros de pressão? Quando
uma superfície (seja água ou terra) fica muito quente aquece o ar à sua
superfície para uma temperatura superior às das massas de ar em sua
volta. O aquecimento cria uma subida da pressão atmosférica que eleva a
massas de ar - para longe da zona de aquecimento. Quando a massa de ar
sobe, à superfície vai surgir uma baixa pressão que atrai mais ar para a
zona de aquecimento. Entretanto, ao subir, pelo processo adiabático, a
massa de ar vai arrefecendo, podendo levar à condensação. Formou-se um Ciclone.
E os Anticiclones? Se a superfície, ao invés de estar muito
quente, se encontrar fria, vai arrefecer a massa de ar à sua superfície
provocando uma alta pressão - o ar não sobe e não sofre condensação.
Entretanto, não podemos esquecer a circulação do ar de pressões altas
para baixas: se o ar à superfície fica muito denso, então,
comparativamente, a pressão estará mais alta em altitude e o ar descerá.
Recordam-se dos processos adiabáticos? Quando uma massa de ar desce
ganha calor latente e afasta-se do ponto de condensação - o bom tempo
associado aos anticiclones. Os ventos que se criam, por sua vez, são
empurrados para zonas com pressões mais baixas (junto da superfície).
Ainda acham confuso? Então não há nada melhor do que continuar a ler
e ver como tudo actua em conjunto na realidade. Basta não esquecer
ainda que:
- os centros de pressões ocorrem a cerca de 1 000 m da superfície;
- podem estender-se por grandes áreas;
- podem mover-se ou permanecer na mesma zona;
- os anticiclones e ciclones interagem entre si pois os ventos circulam das altas pressões para as baixas pressões.
Podem ainda formar-se ondas de altas e baixas pressões que se chamam, respectivamente, cristas e canais.
obigado pela visao. ajudou tanto na revisao...
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